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Hospital 13 de Maio realiza cirurgia vascular inédita

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O Hospital 13 de Maio realizou, recentemente, cirurgia vascular inédita. Trata-se da endarterectomia de carótida, procedimento de alta complexidade em cirurgia vascular indicado quando há obstrução grave do fluxo sanguíneo para o cérebro em virtude de uma placa de gordura e/ou cálcio. A cirurgia visa prevenir o AVC (Acidente Vascular Cerebral). 

As artérias caróticas são as principais transportadoras do sangue arterial para o cérebro, são em número de duas, localizadas nas laterais do pescoço. São locais comumente acometidos por placas ateroscleróticas. 

Na maioria dos casos, essas placas são silenciosas, sem causar sintomas, porém podem provocar, quando ocupam mais de 50% da luz do vaso, o AVC, tanto pela obstrução do fluxo sanguíneo para o cérebro quanto pela ruptura de fragmentos que são empurrados com a corrente sanguínea para o interior dos vasos intracerebrais.
O procedimento inédito na cidade foi realizado em paciente masculino, de 85 anos, que deu entrada no H13 devido a um infarto agudo do miocárdio. “Após o tratamento inicial e estabilização clínica do paciente, o estudo das coronárias através do Cateterismo Cardíaco mostrou doença coronariana multiarterial. Com isso, o próximo passo foi investigar outros sítios extra-cardíacos, comuns de manifestação de doença aterosclerótica e evidenciou-se, através de ecodoppler de carótidas, placa aterosclerótica obstrutiva de 90% na carótida interna direita, confirmada, também, por Angiotomografia das carótidas. Diante da magnitude da lesão e pelo histórico do paciente de eventos isquêmicos cerebrais transitórios (AITs), de imediato foi solicitada avaliação multidisciplinar do cirurgião-vascular, Dr. Antônio Queiroz, e do neurocirurgião, Dr. Joubert Borges Filho, para estabelecer a melhor estratégia terapêutica e evitar um AVC iminente que, pela sua magnitude, seria catastrófico“, explicou o cardiologista Dr.Rafael Valentini, responsável pelo paciente.
Após discussão multidisciplinar, análise da complexidade da lesão e consentimento do paciente e seus familiares, foi decidido pela endarterectomia que consiste na retirada de placa aterosclerótica da carótida através de cirurgia aberta.

Conforme o cirurgião-vascular Dr. Antônio, foram utilizados recursos que mantiveram o fluxo cerebral normal protegendo o cérebro de acidentes vasculares. “A endarterectomia foi realizada com sucesso. Tanto que dois dias após o procedimento, o paciente recebeu alta sem nenhum déficit neurológico”, completou.
A cirurgia durou aproximadamente 2h30min e foi realizada por uma equipe médica especializada. Além do Dr. Antônio, o médico cirurgião-vascular Dr. Victor Marques, o neurocirurgião Dr. Joubert Borges Júnior e o anestesista, Dr. Álvaro Colombo participaram do procedimento cirúrgico. O cardiologista Dr. Rafael Valentini conduziu o pré-operatório e, também, fez o pós-operatório em leito de terapia intensiva (UTI).
Segundo a equipe médica, esse tipo de cirurgia só foi possível devido ao alto nível técnico dos profissionais envolvidos e, também, da excelente estrutura física e assistência do hospital. “Contamos com a participação de médicos especialistas, tivemos à disposição todo material necessário e, principalmente, um centro cirúrgico bem equipado e uma UTI com capacidade para atender cirurgias complexas como essa, além de outros recursos”, frisou o Dr. Antônio, acrescentando que durante o tratamento o paciente esteve totalmente salvaguardado.

PREVENÇÃO
Segundo dados da OMS, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, sendo o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral responsáveis por 13% e 12%, respectivamente. Nesse contexto, a estenose carotídea é responsável pela ocorrência de 20% dos casos de AVC, sendo que a prevalência desta enfermidade aumenta com o envelhecimento. 

Segundo o Dr. Antônio, “estima-se que aos 65 anos, em torno de 5% das pessoas têm estenose carotídea superior a 50% e, com isso, chance de AVC também próximo aos 5% ao ano. Embora não haja consenso, acredita-se que quanto maior o grau da obstrução carotídea maior a possibilidade de evento neurológico”.
Os fatores de risco (modificáveis) associados à doença carotídea são os mesmos dos tradicionais fatores associados a aterosclerose e ao infarto agudo do miocárdio: dislipidemia, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes mellitus e sedentarismo.
Conforme o Dr. Rafael, pacientes assintomáticos com mais de 60 anos e com mais de um fator de risco são candidatos ao rastreamento da doença aterosclerótica carotídea, sendo, neste contexto, o ecodoppler de caróticas recomendado como teste diagnóstico inicial. Já aqueles pacientes que venham a apresentar sintomas neurológicos (transitórios ou não) em decorrência de isquemia cerebral são, obrigatoriamente, investigados, independente da idade e de fatores de risco.
“Todo o esforço é necessário no controle dos fatores de risco. O bom tratamento do diabetes, hipertensão arterial, a redução de colesterol e triglicérides, cessar o ta bagismo e a prática de atividades físicas regulares são fundamentais, além da terapia medicamentosa, para estabilizar placas menores e evitar o seu crescimento”, finalizou o Dr. Antônio.

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